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Prólogo 1 ...

Gaia (ou Porto), Portugual, 5 de maio de 2014,

 

"Parecia um cenário artístico armado, sentado numa escadaria de pedra situada no famoso lado de Gaia, cidade vizinha de Porto em Portugal e acompanhado não somente dela, mas da bebida típica que mais atravessa fronteiras, senti a brisa marítma cortar minha pele na forma de um fado que tocava não tão longe dali, e como uma tragédia anunciada, acordei de mais um sonho percebendo que vivia ainda a minha vida “bem” real. Ao olhar mais uma vez nos seus olhos, após um dos raros momentos em que ela tirou seu óculos de sol, dando oi para o verão europeu, percebi que não sabia o final daquilo ou até mesmo se teria um final. Nada era tão claro como o loiro de seus cabelos e as curvas da ponte Luiz I que se alçava por cima das agitadas águas do rio Douro. Pegando nas suas mãos e olhando forte dentro do marrom de seus olhos, vistos pelas primeira vez no leste europeu, perdi a vontade de pensar em um final. Pensei apenas naquele momento, no hoje, no agora, no então. Como se houvesse descoberto uma fórmula enigmática e incompreensível, deixei transparecer que um caso sem solução, solucionado está. Abri um sorriso e a beijei mais uma vez, mas desta vez não só fechando os olhos, mas também inegavelmente imerso em meus desejos, seu nome era Gabriela."

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